Prezados amigos e amigas,
Gostaria de compartilhar com vocês uma alegria do mundo da animação que traz profundas reflexões sobre a vida, a morte e os cuidados paliativos. O curta-metragem "Oscar de Melhor Curta de Animação" (ou "La Dama y la Muerte") dirigido por Javier Recio Gracia é uma verdadeira obra de arte que nos leva a refletir sobre a natureza humana e a passagem do tempo.
Nesse filme emocionante, somos apresentados a uma idosa que vive em uma casa clínica no campo e anseia pela morte para reunir-se com seu amado marido falecido. No entanto, quando o ceifador da morte chega, seu destino é interrompido por um médico presunçoso. Este confronto entre a vida e a morte nos leva a uma jornada de reflexão profunda sobre nossas próprias visões sobre a mortalidade e a existência.
Enquanto psicóloga, vejo no curta-metragem uma representação testemunhada das complicações emocionais que enfrentamos ao lidar com a perda, a solidão e os desejos de reencontro com aqueles que partiram. A aparência simboliza o desejo humano de encontrar conforto na morte, enquanto o médico presunçoso representa nossa vontade de prolongar a vida, muitas vezes em busca de realizações pessoais e conexões ainda não exploradas.
Além disso, o filme apresenta uma abordagem sutil aos cuidados paliativos, destacando o papel vital que esses profissionais trabalham na jornada final de vida dos pacientes. A intervenção do médico para prolongar a vida da idosa nos lembra da importância de atender os desejos e necessidades individuais, bem como do significado de proporcionar conforto físico e emocional que enfrenta doenças terminais.
Portanto, é com entusiasmo que recomendo este curta-metragem, não apenas como uma peça visualmente impressionante, mas como uma ferramenta para reflexão profunda sobre a vida, a morte, os cuidados paliativos e a valorização dos momentos que temos. Ele nos convida a questionar nossas próprias visões e emoções sobre a mortalidade, proporcionando uma experiência enriquecedora tanto para nossa mente quanto para nossa alma.
Espero que apreciem essa obra como eu apreciei e que possamos refletir juntos sobre as mensagens que ela nos traz.
Com carinho, Adriana Mayr, Psicóloga e Proprietária da Clínica Vitta Bella
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