16
Maio
2014
0
https://www.vittabella.com.br/media/user/images/original/novo-projeto-8-b4.jpg

Velhice sem tabus: quase 3 milhões de idosos moram sozinhos no Brasil

Criado: 16 Maio 2014 | Atualizado: 30 Junho 2022
Tamanho da fonte
pequena
normal
grande
Versão para impressão
imprimir
Dados do IBGE confirmam: o brasileiro está vivendo mais - em média, 74,6 anos - e com mais saúde e vigor. Diante de tal cenário, muitos idosos insistem em manter a independência e se recusam a morar com os filhos

Os anos passam, a nossa pirâmide etária — aquela que mede a população por faixa etária e que tem na base os mais jovens — já está em vias de se tornar um retângulo e, ainda assim, envelhecer segue um tabu. Envelhecer livre e solitariamente, então, deve causar discussões quase tão inflamadas quanto o futebol. O que fazer com os idosos que, indo cada vez mais longe em seus aniversários e com saúde sobrando — graças aos avanços da medicina —, escolhem simplesmente seguir a vida sozinhos e independentes, ignorando os clichês de se abrigarem em asilos ou em quartos nas casas dos filhos? O assunto rende. O que é óbvio, embora às vezes difícil de enxergar, é que a velhice será cada vez mais uma realidade presente, basta acompanhar os cálculos sobre a expectativa de vida do homem. No último 2 de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou os dados: hoje, os brasileiros vivem, em média, 74,6 anos, exatamente cinco meses e 12 dias a mais que em 2011.

Mas não é apenas a vida um pouco mais longeva que tem feito o cenário da população de idosos mudar. Os anos a mais de vida têm sido, em boa parte, sem doença e debilidade. Os idosos trabalham, mantêm a agenda ocupada, estão mais atentos à saúde. O mesmo IBGE divulgou, em novembro passado, um estudo que mostra que 27% dos idosos brasileiros — pessoas com 60 anos ou mais — estão no mercado de trabalho. O próximo número é apenas uma consequência de todos os outros aqui expostos: existem no Brasil 2.816.470 idosos morando sozinhos. No Distrito Federal, são 26.426 cuidando da própria vida e pouco dispostos a abrir mão da liberdade e da independência em nome de uma vida “mais segura” — mas também, muitas vezes, menos confortável — ao lado de familiares ou em instituições de longas permanência, os antigos asilos.

Fonte: Carolina Samorano - Revista do CB

voltar

O que você achou desta informação?


0

 

Comentários

Faça parte da notícia, deixe seu comentário, expresse sua opinião.
E-mail protegido, também não gostamos de SPAM

Sua mensagem foi enviada com sucesso!
Compartilhar
Whatsapp

Política de Cookies

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies. Política de Cookies