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Saiba como reconhecer os sinais de desidratação em idosos

Criado: 03 Julho 2023 | Atualizado: 12 Julho 2023
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Por Maria Paula Mayr - Enfermeira Coren 666526

Desidratação em idosos: diagnóstico, prevenção e cuidados

Os idosos possuem uma reserva hídrica menor e, mesmo quando estão desidratados, muitas vezes não sentem vontade de beber água devido ao funcionamento menos eficiente de seus mecanismos de equilíbrio interno. Esse fato pode ser agravado por certas doenças, como a artrose, que dificultam a movimentação e locomoção até o bebedouro ou filtro. Por isso, é importante estar atento aos sinais de desidratação em idosos e tomar medidas para prevenir e tratar esse problema.

A desidratação em idosos pode ocorrer mesmo sem grandes perdas líquidas, bastando um dia quente ou baixa umidade do ar para que a perda de água pela respiração e pelo suor seja mais significativa. Quando não há reposição adequada de líquidos, a desidratação se instala, prejudicando o desempenho das reações químicas e funções do organismo como um todo.

É importante reconhecer os sinais de desidratação em idosos. Aqui estão alguns sinais a serem observados para identificar a desidratação em idosos:

Urina escura: se a urina do idoso estiver muito escura ou amarelada, é um sinal de que ele pode estar desidratado.

Boca seca e lábios rachados: além da pouca salivação, a boca pode ficar ressecada e os lábios podem apresentar rachaduras.

Pele seca: a pele pode ficar seca, perder elasticidade e parecer enrugada em idosos desidratados.

Cansaço e fraqueza: a desidratação pode causar fadiga, fraqueza e tonturas.

Confusão: a desidratação pode afetar o cérebro e causar confusão mental e desorientação em idosos.

Pouca vontade de beber água: idosos desidratados podem ter diminuição da sede e, consequentemente, beber menos líquidos.

Diminuição da produção de lágrimas: a desidratação pode levar à redução na produção de lágrimas, tornando os olhos secos e irritados.

Frequência cardíaca acelerada: em casos de desidratação moderada a grave, o coração pode bater mais rápido como uma tentativa de compensar a diminuição do volume de sangue.

Queda de pressão arterial ao levantar: a desidratação pode levar a uma redução da pressão arterial ao se levantar, causando tonturas ou sensação de desmaio.

Além desses sinais, é importante mencionar que idosos com desidratação também podem apresentar outros sintomas, como sonolência excessiva, boca e língua secas, cãibras musculares, constipação e urina concentrada em menor quantidade.

É essencial lembrar que a desidratação em idosos pode ser mais grave devido a fatores como a diminuição da sensibilidade à sede, perda de massa muscular e alterações nos rins. Portanto, se você notar qualquer um desses sinais em um idoso, é importante garantir que ele beba líquidos com regularidade e, se os sintomas persistirem, buscar atendimento médico imediatamente. A intervenção precoce é fundamental para prevenir complicações relacionadas à desidratação e garantir a saúde e bem-estar dos idosos.

A desidratação em idosos pode ter consequências graves, como sonolência excessiva, confusão mental e até mesmo óbito.

Para prevenir a desidratação em idosos, é fundamental incentivar o hábito de beber líquidos regularmente, oferecendo água, pelo menos 1 litro de água por dia, fracionado em pequenas quantidades, substituindo por chás de frutas caso haja recusa à água, sucos, água de coco, leite, sopas, gelatinas e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina. Além disso, é recomendado oferecer frutas amassadas, picadas, liquidificadas ou cozidas, leites, sucos de frutas naturais e líquidos espessados caso haja dificuldade de deglutição, sempre levando em consideração as necessidades e preferências individuais do idoso.

É recomendado que os idosos ingiram algum líquido a cada duas horas, e os familiares devem estar atentos e oferecer líquidos constantemente.

Cuidar da hidratação dos idosos é essencial para garantir seu bem-estar e prevenir complicações relacionadas à desidratação.

Portanto, é importante estar atento aos sinais, oferecer líquidos regularmente e buscar orientação médica quando necessário.


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Maria Paula Mayr

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